Em 2019, o brasil completou 20 anos do regime de câmbio flutuante que foi caracterizado por períodos de alta e baixa volatilidade da taxa de câmbio. Este artigo tem como objetivo analisar os efeitos desta volatilidade da taxa de câmbio sobre os principais canais de demanda agregada, o consumo e a formação bruta de capital fixo. As estimações foram feitas entre o 1° tri de 1999 e o 2° tri de 2018 e para o subperíodo pós-crise de 2008 (1° tri de 2008 e 2° tri de 2018). As estimações obtidas por MQO e GMM mostram que a volatilidade da taxa de câmbio afeta negativamente os investimentos, mas não o consumo. Mostram também que tais efeitos negativos foram mais intensos a partir da crise de 2008 quando comparado com todo o período de regime de câmbio flutuante.
Palavras Chave: Volatilidade Cambial, Investimentos, Consumo, Demanda Agregada, Séries de Tempo.
DOI: https://doi.org/10.13059/racef.v12i2.710
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