Para a sobrevivência do governo Temer, muito pior do que as denúncias de corrupção, será a baixa de seu principal aliado, o PSDB. Os tucanos que polarizaram a disputa política com o PT desde 1994 tem projeto próprio de poder, e não querem permanecer como coadjuvantes por muito mais tempo.
O PSDB, conhecido historicamente por ser um partido de bons quadros, porém dividido, encontra-se novamente em uma encruzilhada deliberativa. Parte do partido influenciada pela antiga chapa presidencial, Aécio Neves e Aloysio Nunes, defendem a permanência do partido na base aliada. Outra parte, composta por deputados da sigla, como Ricardo Trípoli, defendem a saída. Recentemente os dissidentes tem ganhado musculatura, primeiro com o pedido público do ex presidente FHC pedindo a renúncia de Temer. Agora com o Senador Tasso Jereissati, histórico cacique tucano engrossando o time dos dissidentes, a permanência do PSDB na base do governo se torna praticamente impossível. A saída do PSDB é o início do fim do governo Temer.
1 comentário
Paulo Mariano
Serááá? São todos da mesma laia! Enquanto não tiver no osso eles não largam!