A manutenção de preços artificialmente baixos dos derivados de petróleo ao longo de 2011 – 2014 terá que ser revertida neste ano para evitar um colapso financeiro na Petrobrás, o que não deve significar redução do consumo do produto por duas razões mencionadas pelo economista:
1° – A demanda por combustíveis na economia brasileira é bastante inelástica, ou seja, a resposta da demanda por elevações nos preços é muito pequena, portanto, mesmo diante dos reajustes que deverão ser realizados ao longo de 2015 o nível de consumo será mantido.
2° – O substituto imediato dos combustíveis fósseis é o etanol, que também terá seus preços reajustados com a elevação do preço da gasolina, o represamento de preços em combustíveis fósseis causara automaticamente represamento de preço do álcool que será liberado agora.
A não retração da demanda por combustíveis num cenário de estagnação da renda real da economia causará estrangulamento no consumo de outros bens cujo os preços são livres e determinados no mercado e as demandas mais elásticas
, portanto é possível prever um represamento de consumo geral ao longo deste ano.
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