Na repartição federativa, segundo o mesmo instituto, cerca de 69,13% correspondem a impostos federais, 25,88% são de origem estadual e os outros 4,58% são de coleta municipal, o que reflete mais uma distorção do nosso sistema tributário.
Mediante a estes dados, não podemos nos confortar com a criação de mais um imposto, o que deve ser feito é uma reforma na burocracia do estado de forma que este se torne mais ágil e que consiga otimizar suas funções junto a sociedade, ou seja, fazer melhor com os mesmos recursos, é possível se fazer isto, temos exemplos de vários governos estaduais que conseguiram melhorar seus serviços através da adoção de sistema de bônus por mérito no cumprimento das metas estipuladas, o que representa do lado do funcionalismo público um incentivo a trabalhar melhor, do lado da população isto se reflete em melhores serviços, ou seja, é possível se realizar um bom trabalho com os recursos já existentes.
Além disto, se a saúde precisa de mais recursos, a emenda constitucional 29 que estipula uma cota mínima para os governos estaduais investirem em saúde pública, está já a alguns anos esperando a aprovação no congresso nacional, não precisamos da CPMF novamente, precisamos de um governo que dê transparência e eficiência ao serviço público com os recursos já existentes que não são poucos.
Convoco portanto a sociedade civíl a se mobilizar para impedir a aprovação desta arbitrariedade contra o bolso dos contribuintes!
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