Desemprego recua e mercado de trabalho sinaliza melhora

Após uma longa odisseia de altas consecutivas, chegando a 14 milhões de pessoas (ou 13,7% da PEA), o desemprego no Brasil apresenta um suspiro e recua pelo terceiro mês seguido. Segundo a Pnad Contínua do IBGE, chegou a 13%, o que significa em números absolutos, uma população de 13,5 milhões de desempregados. O resultado apurado no trimestre de abril a junho, apresenta uma queda de 0,7 p. p. em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Comemorações ainda são prematuras, pois um desemprego desta magnitude, representa uma população duas vezes maior do que a do Paraguai e quatro vezes maior do que a do Uruguai. E este saldo foi alcançado num trimestre cujos dados ainda não refletiam o agravamento da crise política, por esta razão, é prematuro apontar uma tendência de continuidade de queda. No entanto, com a sanção em definitivo da reforma trabalhista, a tendência é que este número seja gradualmente melhorado, impactando inclusive também na taxa de informalidade do mercado de trabalho. Nunca uma reforma foi tão bem vinda, como a trabalhista no período presente.

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