Falta crédito para as empresas

É sabido que o governo tem tentado de inúmeras formas tirar o país da recessão. Uma vez que sua sobrevivência depende, em grande medida, do desempenho econômico para legitimar a avalanche de denúncias que abate o planalto. No que tange a política monetária, empreendida pelo Banco Central, houve a maior queda de taxa básica de juros em tão curto espaço de tempo, desde o regime de metas.

A SELIC saiu de 14,25 p.p. em Outubro de 2016, chegando em junho deste ano em 10,25%. A inflação por sua vez, ficará muito próxima ao piso da meta em 2017. No entanto, isto não foi suficiente para reativar a demanda. De outubro para cá, o volume de crédito na economia brasileira recuou em mais de R$20 bilhões, tanto no que se refere ao crédito livre, como no que se refere ao crédito direcionado, o desempenho ruim tem sido resultado da oferta de crédito para pessoas jurídicas que recuaram 9,8% no que se refere ao livre, evidenciando falta de capital de giro para as empresas, além de queda de 8,2% no crédito direcionado. No que se refere ao crédito por setor de atividade, 2017 tem sido um ano difícil, o crédito agrícola apresentou queda de 8,2%, e a retração na indústria de transformação e os serviços foram de 3,1% cada.

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