Nunca antes na história deste país, um presidente foi condenado a prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No caso Lula foi condenado a 9,5 anos de prisão na ação que julgava o pagamento de propina pela OAS na reforma de um apartamento tríplex no Guarujá. A condenação que leva em conta provas documentais, se refere a recebimento de propina no valor de R$2.2 milhões.
A condenação de Sergio Moro, embora seja um fato histórico no Brasil, e uma demonstração de amadurecimento institucional do país, capaz de combater pelos mecanismos legais vigentes a corrupção, não tira ainda Lula do páreo eleitoral de 2018. Apenas após a sentença em segunda instância Lula estaria impedido de entrar na disputa. Pela lei do Ficha Limpa, apenas decisões colegiadas impedem eventuais candidaturas. No entanto, a condenação é um duro golpe nas pretenções eleitorais do petista, cuja rejeição abrange metade da população.
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