Quanto as causas, o economista ressaltou que o impeachment foi uma consequência da combinação de uma crise política flagrada pelo resultado da eleição de 2014 onde a presidente venceu com uma pequena margem de votos, e iniciou o governo adotando medidas de cunho impopular que acusou os adversários de promover.
A crise econômica se deu principalmente pelo legado do 2° governo do presidente Lula e o primeiro mandato da presidente Dilma, cujo um conjunto de medidas de cunho bastante heterodoxo desorganizaram a microeconomia com incentivos setoriais desastrados, e do ponto de vista macroeconômico exauriram a capacidade financeira do Estado.
Caso o processo de impeachment se viabilize na câmara e no Senado, é possível que haja uma rápida reversão das expectativas, de forma que os investimentos podem se destravar, promovendo algum crescimento ainda que modesto na atividade real, emprego e produto.
Comentários