O aumento de 26% relativo a novas empresas na cidade de Uberlândia é muito bem vindo, ele não contradiz, no entanto o que estamos dizendo, este dado reflete em muito um esforço enorme do governo do estado e da prefeitura em se formalizar empresas já existentes e que por algum motivo ainda trabalhava na informalidade, conforme isto se concretiza é natural que haja uma maior expansão do numero de negócios funcionando no setor do varejo. Isto maqueia no entanto, o fato de muitas empresas estarem encerrando seus negócios, em Uberlândia 625 empresas finalizaram suas atividades.
Para segurar esta queda no entanto é preciso que o governo federal retome a pauta das reformas microeconômicas, custos de contratação e demissão demasiadamente altos, acesso limitado a fontes de crédito com baixos custos e prazos longos, redução de impostos, além de melhorar o ambiente de negócios com maior segurança jurídica, agilidade nos processos etc…
Sem isto, a participação efetiva do governo federal no assunto, os esforços dos estados e municípios são em vão, pois por mais que incentivem com doações de áreas, com projetos de infra-estrutura etc… sua capacidade de induzir o crescimento é pequena sem a presença de uma parceria com a união.
Enfim o processo de deterioração do crescimento do varejo não é observado a nível local apenas, usamos Uberlândia como exemplo, mas o comércio começa a sangrar em todo o país com exceção evidentemente de setores de primeira necessidade como alimentos e transporte ou seguimento de artigos de luxo que trabalha com uma classe que não é atingida pela crise.
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