Com as privatizações de algumas empresas e uma profunda reestruturação em outras que continuavam sobre o controle estatal – haja visto Banco do Brasil e BNDES – havia a sensação de que este mal estava extinto do país como uma gripe cuja a vacina tivesse sido aplicada a toda a população.
Não há no Brasil defesa do chamado “estado mínimo”, nem eu pretendo defender algo parecido com isto aqui. Até pelo contrário, creio que o estado tem de possuir instrumentos de ação que sejam estratégicos no curto prazo e sustentáveis no longo prazo. Entretanto se o estado não pode ser mínimo, nem máximo, ele tem de se tornar ótimo – no sentido literal da palavra – ou seja, nas áreas em que atuar, o fazer com máxima eficiência.
Não da para do dia pra noite a Caixa Econômica aparecer associada a um banco cuja a situação econômica está a beira da falência, não é possível que nossas empresas estatais utilizem apenas 82,4% de seu orçamento total para investimentos, projetos e obras. A ação estatal tem que haver planejamento, cronograma e prioridade, não pode o governo em 2006 lançar um PAC, que como vimos não é programa de aceleração do crescimento, mas sim programa de apresentação da candidata. Após a eleição as maquinas param, a execução que já era lenta se retarda ainda mais, o tribunal de contas aponta irregularidades e este fica sendo o modelo pseudo-Keynesiano intervencionista que nossos desenvolvimentistas defendem tanto e que na prática não passa de mera retórica cujo os fins nós já conhecemos, são eleitorais.
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